Saiba a importância de seguir a temperatura ideal indicada pelo fabricante de equipamentos de informática

 

Você já parou para ler as embalagens dos produtos que compra? Se sim, muito provavelmente já percebeu que os fabricantes indicam uma temperatura ideal para a boa conservação ou o bom funcionamento de diversos produtos.

Dessa mesma forma ocorre com os equipamentos eletrônicos voltados à informática, que possuem uma temperatura ideal para o seu bom funcionamento.

Tanto o frio, quanto o calor em extremo não prejudicam apenas os funcionários das instituições, mas também os equipamentos presentes no ambiente, que, devido às temperaturas extremas, podem sofrer com defeitos e falhas.

Os efeitos de temperaturas altas

A partir do conhecimento de que existe uma temperatura ideal, podemos compreender também que os efeitos das temperaturas altas no funcionamento de equipamentos eletrônicos são negativos, além de inúmeros.

Existe, na atualidade, a comercialização de produtos que auxiliam no equilíbrio térmico, possibilitando alcançar a temperatura mais próxima do ideal indicado pelos especialistas. Um ótimo exemplo desse tipo de produto é o cooler de resfriamento para notebooks.

O superaquecimento pode causar perda de desempenho, de dados e até mesmo derretimento do hardware e de outros componentes essenciais do computador, tornando-o inútil. É fundamental termos ciência da temperatura do ambiente em que os nossos equipamentos eletrônicos operam, sempre verificando, com o auxílio de sensores, se o clima no local é adequado para os equipamentos e principalmente se estão na sombra.

Alguns problemas ocasionados por superaquecimento em equipamentos eletrônicos são desligamentos inesperados, incêndio em servidores e danos em placas gráficas e quedas de desempenho no geral.

Os efeitos das baixas temperaturas

Assim como as temperaturas extremamente quentes são problemáticas, as baixas também causam uma série de danos em equipamentos eletrônicos, podendo afetar o desempenho e durabilidade dos dispositivos. Leia abaixo alguns exemplos de como isso pode acontecer:

Condensação e umidade: em locais com baixas temperaturas, quando os equipamentos eletrônicos são movidos de ambientes muito frios para ambientes mais quentes, pode ocorrer condensação interna. Essa umidade pode causar curtos-circuitos, corrosão ou outros danos em componentes eletrônicos sensíveis.

Desempenho de baterias: em temperaturas extremamente frias, baterias de lítio (como as encontradas em laptops, smartphones e outros dispositivos móveis) podem perder temporariamente sua capacidade de armazenar carga. Em alguns casos, o desempenho pode ser drasticamente reduzido ou a bateria pode até parar de funcionar.

Rigidez de componentes plásticos: alguns componentes plásticos, como conectores e partes de carcaças de computadores, podem se tornar quebradiços em temperaturas muito baixas. Isso aumenta a chance de rachaduras ou até mesmo de quebrar durante o manuseio ou uso.

Danos a discos rígidos mecânicos (HDDs): os discos rígidos mecânicos podem ser mais suscetíveis a falhas em baixas temperaturas. O óleo lubrificante dentro dos discos rígidos pode se tornar muito espesso, afetando o funcionamento dos rolamentos e, assim, prejudicando o acesso aos dados.

Problemas com monitores LCD: monitores de tela LCD, como os encontrados em laptops e alguns monitores de desktop, podem não funcionar corretamente em temperaturas muito frias. Isso pode resultar em uma resposta lenta da tela ou até mesmo no congelamento temporário da imagem.

Falha de soldas: em ambientes de frio extremo, a diferença de dilatação entre metais usados em componentes eletrônicos pode causar rachaduras ou falhas em pontos de solda. Isso pode levar a falhas intermitentes ou permanentes no dispositivo.

Em resumo, equipamentos de informática podem realmente enfrentar problemas em ambientes de baixas temperaturas, embora o impacto geralmente seja mais notado em situações de frio extremo ou quando há variações bruscas de temperatura.

 

Qual a temperatura ideal para os equipamentos?

A NR-17 é uma referência segura de um ambiente favorável, tanto para indivíduos quanto para equipamentos. Ela estabelece que em espaços que requerem raciocínio, como escritórios, a temperatura deve ser mantida entre 20º C e 23º C, com umidade mínima de 40%.

Utilizando este critério, asseguramos não apenas a operação de nossos equipamentos, mas também um desempenho superior dos nossos colaboradores. Afinal, muitas vezes a baixa produtividade e as frequentes queixas estão relacionadas a questões de conforto térmico no local de trabalho. Eles experimentam estresse e desconforto, o que prejudica o rendimento em suas tarefas.

Ademais, se o material de trabalho do profissional estiver deteriorado, isso impedirá uma alta produtividade, causando danos diretos à instituição e afetando indiretamente.

Assegurar conforto e segurança, para pessoas e máquinas, não é uma escolha, mas uma exigência — pelo menos para aqueles que aspiram ao máximo desempenho do seu negócio. Este aspecto nunca deve ser negligenciado para evitar a perda de dinheiro. Afinal, intervir quando o problema já se manifestou, através de estratégias corretivas, sempre implica mais gastos e esforço.

Com investimentos em sensores de temperatura e umidade, juntamente com outras ações preventivas, é possível manter um controle e monitoramento contínuo da condição dos equipamentos da organização.

Desta forma, alcançaremos maior produtividade, prevenindo despesas com ações corretivas e substituição de peças, ou até mesmo a necessidade de aquisição de novos computadores e equipamentos.

 

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